
Doença da Lagartixa em Gatos: O Perigo Oculto para Seu Pet
Os gatos são caçadores natos, movidos pelo instinto de perseguir presas pequenas, como insetos, roedores e lagartixas . Embora esse comportamento seja natural, a ingestão desses sintomas pode representar um risco sério à saúde felina. A chamada doença da lagartixa em gatos está relacionada à presença de um parasita hepático que pode comprometer gravemente o funcionamento do fígado do animal.
A platinosomose felina , nome técnico da doença, ocorre quando o gato ingere uma lagartixa infectada com o parasita Platynosomum fastosum . Esse verme se aplica ao fígado e aos ductos biliares, podendo causar lesões, obstruções e, em casos avançados, insuficiência hepática. Os sintomas são sutis no início, mas, sem tratamento adequado, o quadro pode se agravar, levando o animal a um estado de saúde crítico.
É fundamental que os tutores estejam atentos aos riscos e saibam identificar os sinais de doença da lagartixa em gatos . Perda de apetite, vômitos, diarreia, icterícia e fraqueza são alguns dos sintomas que indicam um possível problema hepático. A falta de um diagnóstico precoce pode dificultar o tratamento e comprometer a recuperação do animal.
Neste artigo, exploraremos detalhes dos sintomas, do tratamento e das melhores formas de prevenção da doença da lagartixa em gatos . Se você tem um felino que costuma caçar, este conteúdo será essencial para proteger a saúde do seu animal de estimação.
O Que é a Doença da Lagartixa em Gatos ?
A doença da lagartixa em gatos , também conhecida como platinosomose felina , é uma condição causada pela parasita Platynosomum fastosum , uma verme que se aloja no fígado e nos ductos biliares dos felinos. Essa parasita chega ao organismo do gato por meio da ingestão de lagartixas contaminadas , tornando essa infecção um risco para animais que têm acesso ao ambiente externo e apresentam comportamento de caça. Embora pareça inofensivo, esse hábito pode desencadear sérios problemas hepáticos e comprometer a saúde do animal de estimação.
Os gatos contraem a doença da lagartixa ao ingerirem répteis infectados com larvas do parasita. O ciclo de transmissão envolve vários hospedeiros intermediários, como caramujos terrestres , que ingerem os ovos do verme. Esses caramujos são consumidos por lagartixas e outros pequenos répteis, que, por sua vez, são caçados e devorados pelos gatos. Ao entrarem no organismo felino, as larvas do Platynosomum fastosum migram para o fígado e se desenvolvem nos ductos biliares, provocando inflamação, interferência e danos progressivos ao órgão .
Os riscos de infecção por Platynosomum fastosum variam de acordo com a carga parasitária e o tempo de infestação. No início, os sinais podem ser sutis ou inexistentes, mas, à medida que a doença evolui, o gato pode apresentar sintomas como perda de apetite, vômitos, diarreia, emagrecimento, letargia e icterícia (coloração amarelada na pele e mucosas) . Em casos mais graves, a infecção pode causar insuficiência hepática , um quadro que compromete o funcionamento do fígado e pode levar o gato a óbito se não for tratado a tempo.
Além dos danos diretos ao fígado, a doença da lagartixa em gatos pode levar a complicações secundárias, como anemia, infecções oportunistas e acúmulo de bile nos ductos hepáticos. A progressão silenciosa da platinosomose torna essencial a prevenção e o diagnóstico precoce , especialmente para gatos que vivem em áreas onde a presença de lagartixas é comum. Identificar e tratar a doença rapidamente pode ser a diferença entre um tratamento eficaz e um quadro irreversível.

Quais são os sintomas da doença da Lagartixa em gatos?
A doença da lagartixa em gatos pode apresentar sintomas sutis no início, tornando seu diagnóstico desafiador. Como a infecção causada pelo Platynosomum fastosum afeta principalmente o fígado e os ductos biliares , os sinais clínicos estão diretamente relacionados ao comprometimento hepático. Sem um tratamento adequado, o quadro pode evoluir, levando a complicações graves e até ao óbito do animal.
Os principais sintomas da doença da lagartixa em gatos incluem:
🔹 Perda de apetite ( anorexia ) – O gato pode começar a recusar alimentos, demonstrando falta de interesse até mesmo por comidas que antes eram suas preferidas.
🔹 Vômitos e diarreia – Distúrbios gastrointestinais são comuns devido à melhora hepática, podendo levar à desidratação e agravamento do quadro.
🔹 Icterícia – A coloração amarelada na pele, olhos e gengivas é um dos sinais mais importantes, indicando que o fígado está comprometido e não consegue processar corretamente a bilirrubina.
🔹 Perda de peso progressiva – Devido à falta de apetite e dificuldades digestivas, o gato pode apresentar emagrecimento contínuo e perda de massa muscular.
🔹 Letargia e fraqueza – O animal de estimação pode parecer mais cansado do que o normal, dormir relaxado e demonstrar falta de energia para suas atividades diárias.
🔹Problemas hepáticos graves – Em estágios avançados, a infecção pode levar a fibrose hepática, insuficiência hepática e acúmulo de líquidos no abdômen (ascite) .
A gravidade dos sintomas pode variar de acordo com a carga parasitária e o tempo de evolução da doença. Gatos com um número elevado de vermes nos ductos biliares tendem a apresentar comprometimento severo do fígado , enquanto infecções leves podem permanecer assintomáticas por um período prolongado. Por isso, qualquer alteração na saúde do felino deve ser investigada por um veterinário, especialmente se ele tiver acesso ao ambiente externo e puder caçar lagartixas.
O Que a Lagartixa Transmite para o Gato?
As lagartixas podem parecer inofensivas, mas para os gatos, elas podem ser vetores de parasitas perigosas . O principal agente causador da doença da lagartixa em gatos é o Platynosomum fastosum , um verme hepático que se aloja no fígado e nos ductos biliares do animal, provocando infecções e obstruções que afetam seriamente a saúde do animal de estimação. Essa parasita tem um ciclo de vida complexo, passando por caramujos e lagartixas antes de chegar ao organismo do felino.
Uma vez dentro do gato, as larvas do Platynosomum fastosum migram para os ductos biliares e a vesícula biliar , onde se desenvolvem e se multiplicam. Isso pode resultar em obstruções , impedindo o fluxo normal da bile e causando condições como icterícia, hepatomegalia (aumento do fígado) e insuficiência hepática . Em casos avançados, o fígado pode sofrer fibrose e perda de função, tornando o prognóstico mais desafiador.
Além da infecção parasitária , as infecções lagartixas também podem expor os gatos a bactérias e protozoários presentes nesses répteis. Infecções gastrointestinais podem surgir, causando vômitos, diarreia e dores abdominais , especialmente em gatos com sistema imunológico mais frágil. Algumas lagartixas podem transmitir patógenos que desencadeiam infecções secundárias , piorando ainda mais o estado de saúde do animal de estimação.
Embora a doença da lagartixa em gatos seja o risco mais conhecido, o hábito de caçar répteis pode resultar em lesões mecânicas na boca e no trato digestivo , além de intoxicações, caso a lagartixa tenha entrado em contato com pesticidas ou substâncias tóxicas no ambiente. Dessa forma, é essencial que os tutores fiquem atentos e evitem que seus gatos consumam lagartixas, reduzindo os riscos à saúde e garantindo uma vida mais segura para o animal.

Britto sou criador de conteúdo e apaixonado no universo pet, compartilhando dicas e informações úteis para o cuidado de cães e gatos. Com uma abordagem prática e apaixonada, ele ajuda tutores a oferecer o melhor para seus animais.